Depressão é uma doença cronica, de desordem psiquiátrico, que muitas vezes chega a ser recorrente na mesma família, atingindo todas as idades, sendo muito mais frequente do que se imagina. Ter um dos pais com depressão, aumenta em 2 ou 4 o risco da criança apresentar tal doença. Em crianças ou adolescentes com depressão, o risco de desenvolver bipolaridade é maior, fazendo surgir outros quadros como euforia, agitação psicomotora, insônia e etc. É muito complicado tratar a depressão se o paciente e/ou a família não estiver ciente do que se trata essa enfermidade, principalmente porque a doença pode levar a pessoa a tentar o suicídio. Normalmente o uso de antidepressivos não é suficiente para a melhora do quadro. Um dos recursos mais conhecidos como auxílio no tratamento é a psicoterapia, que ajudará o paciente a se conhecer melhor, a lidar melhor com as dificuldades da vida e a encontrar alegria nas mais simples ações diárias. Alguns dos sintomas da depressão são: anedônia, sensação de inutilidade, culpa excessiva, dificuldade em se concentrar, ganho ou perda significativa de peso, fadiga, insônia ou hipersônia diárias, labilidade de humor, etc. Já alguns dos fatores de risco: histórico familiar, sexo feminino, parto recente, dependência de drogas, episódios estressantes, idade avançada e quadros anteriores de depressão. Infelizmente acho que o número de pacientes com tal diagnóstico só tende a crescer no mundo em que vivemos. E posso falar com propriedade, pois tenho tal doença, que é muito triste e difícil. As pessoas não entendem e não acreditam no depressivo, pelo menos não acreditam que crianças e adolescentes possam ter uma doença desse tipo. É aí que começam os preconceitos. Somos julgados de todas as formas, por todo tipo de pessoa. O que dificulta ainda mais nossa recuperação. É lógico que não somos pobres coitados, dignos de pena, que apenas precisam de um afago. Mas, julgar, apontar o dedo, não resolve! Não na situação que alguns pacientes possam estar. Por isso, se você conhece alguém com os sintomas descritos acima, não o julgue, nem o obrigue a se tratar. Mas o ajude a procurar soluções práticas e existentes que o ajude a sair deste estado. E se você, que está lendo, se identificou, procure um médico especializado (psiquiatra) e se o diagnóstico confirmar sua suspeita, cuide-se e não perca a esperança.
"Depoimento de uma pessoa que está com essa doença"
fiz um grupo de discussão sobre o assunto no meu facebook.
ResponderExcluiro nome do grupo ,é Encontro Depnet.